
Ninguém precisa ser um gênio pra notar que a relação da homossexualidade e a sociedade atual vêm propondo certos desafios que por anos relutou para colocar-se em pauta. Pois se a era da globalização trouxe uma troca de informações e relações interpessoais mais unidas, os debates que liberam o casamento ao terceiro gênero, como muitos soltam o termo por aí, é algo que não ficou de fora do murmurinho tecno-informacional. Subjugados muitas vezes a uma subcultura fora dos padrões da família tradicional, estamos determinantemente mais predispostos a enxergar o gay de maneira menos abrasiva e despida da antiquada visão caricata.
O século XX já se foi, levando com si a herança do pensamento retrógrado, embora de várias maneiras e superações permitisse que o futuro chegasse à nossas janelas, televisores e notebooks. Contudo, não ocorreram mudanças sistemáticas dentro do caráter moral da população, levando à supressão dos direitos de uma minoria raramente vista durante o dado período. Pois que no atual formato social que temos, fica mais transparente a presença de uma orientação sexual transgressora dos padrões antigos, que muito além de descrições e brincadeiras, mostra-se uma posição digna de admiração e total respeito.
Para completar o quadro, não se encontra no Brasil aquilo que em outros países, limitados que estamos por razões históricas de um autoritarismo egoísta e repressor dos direitos comunitários em bem dos valores individuais, já se tornou prioridade estatal. O casamento entre o mesmo sexo em algumas Repúblicas, como Portugal, uma nação ultraconservadora até hoje, foi legalizado pelo Parlamento em vista que não é mais admissível acreditarmos em dogmas que ferem a liberdade daqueles que se ao mundo viessem com sua ficha de escolha de orientação, na certa marcaria a que até hoje é predominantemente portadora de todos os direitos individuais e coletivos: a heterossexualidade.
Nem por bem e nem por mal essa possibilidade é entendida como uma dívida a ser pagar aos que futuramente não terão os benefícios da família tradicional. Entretanto, culpar os políticos significa culpar a própria sociedade. Na logística das democracias – regime predominante hoje - existe uma infinidade de obrigações que deveriam ser cobradas pelos que lutam pela causa homossexual. Se não o fazemos, deixamos em voga nossa postura alienada frente ao mundo contemporâneo. Nesse caso, a descrença política é prejudicial a toda causa popular.
Desta maneira, ao entendermos as relações humanas durante o tempo, percebemos que pouca coisa mudou no que diz respeito à velha lei de um poder sobrepondo-se ao outro. Quanto mais reprimidos e fracos nos mostramos, o tigre da ignorância e repressão nos devora. Resta saber se além do papel ilustrativo social que a homossexualidade tomou nos tempos atuais vamos nos livrar do paradoxo futurístico, tomando um retorno passivo ao passado comparável a um espécime pré-histórica. Ainda temos tempo.
O século XX já se foi, levando com si a herança do pensamento retrógrado, embora de várias maneiras e superações permitisse que o futuro chegasse à nossas janelas, televisores e notebooks. Contudo, não ocorreram mudanças sistemáticas dentro do caráter moral da população, levando à supressão dos direitos de uma minoria raramente vista durante o dado período. Pois que no atual formato social que temos, fica mais transparente a presença de uma orientação sexual transgressora dos padrões antigos, que muito além de descrições e brincadeiras, mostra-se uma posição digna de admiração e total respeito.
Para completar o quadro, não se encontra no Brasil aquilo que em outros países, limitados que estamos por razões históricas de um autoritarismo egoísta e repressor dos direitos comunitários em bem dos valores individuais, já se tornou prioridade estatal. O casamento entre o mesmo sexo em algumas Repúblicas, como Portugal, uma nação ultraconservadora até hoje, foi legalizado pelo Parlamento em vista que não é mais admissível acreditarmos em dogmas que ferem a liberdade daqueles que se ao mundo viessem com sua ficha de escolha de orientação, na certa marcaria a que até hoje é predominantemente portadora de todos os direitos individuais e coletivos: a heterossexualidade.
Nem por bem e nem por mal essa possibilidade é entendida como uma dívida a ser pagar aos que futuramente não terão os benefícios da família tradicional. Entretanto, culpar os políticos significa culpar a própria sociedade. Na logística das democracias – regime predominante hoje - existe uma infinidade de obrigações que deveriam ser cobradas pelos que lutam pela causa homossexual. Se não o fazemos, deixamos em voga nossa postura alienada frente ao mundo contemporâneo. Nesse caso, a descrença política é prejudicial a toda causa popular.
Desta maneira, ao entendermos as relações humanas durante o tempo, percebemos que pouca coisa mudou no que diz respeito à velha lei de um poder sobrepondo-se ao outro. Quanto mais reprimidos e fracos nos mostramos, o tigre da ignorância e repressão nos devora. Resta saber se além do papel ilustrativo social que a homossexualidade tomou nos tempos atuais vamos nos livrar do paradoxo futurístico, tomando um retorno passivo ao passado comparável a um espécime pré-histórica. Ainda temos tempo.
11 comentário:
Ótimo texto, Tadeu. Realmente, no Brasil ainda estamos atrasados quanto aos outros países, mas acredito que um dia os brasileiros irão cair em si e ver que gay ou não, todos temos os mesmos direitos.
PS: não sei se vc se lembra de mim, mas eu tava no show do MCR no mesmo 'grupinho' que vc... rsrsrsrs
Bjusss e já add seu blog!
"Quanto mais reprimidos e fracos nos mostramos, o tigre da ignorância e repressão nos devora."
Ótimo texto, Tadeu!
Não percamos mais tempo.
Beijo.
Meu você disse tudo e mais um pouco. Até acho que vai demorar um tempão para que essa duscusão tenha um fim
Não vou fazer um comentário construtivo porque eu tô com pressa, rs. Q Mas eu me sinto na obrigação de falar que, definitivamente, você me surpreede a cada texto que escreve. Pra falar a verdade, eu só li uns 3 textos seus até hoje, mas gente, você é foda. *-*
me dá um autógrafo?
A cultura preconceituosa do Brasil é absurda: não aceitar alguém pela sua opção sexual é ridículo.
so tenho elogios a fazer,
sua forma de escrever, de abordar os assuntos,
é o primeiro texto seu que leio,
mais enfim, adooorei!!!
Realmente você está de parabéns por explanar um assunto tão complicado. Complicado porque pessoas não querem aceitar coisas que desde o início sempre existiu. O problema que hoje vivemos é porque, principalmente, a igreja impôs como errado. E outra coisa também as pessoas trocam o conceito de sexualidade pelo conceito de sexo. Se nasceu homem "nunca" poderá ser mulher e vice-versa. Mas pode sim gostar homem-homem e mulher-mulher. Antes de qualquer polêmica, devemos ter respeito por todos.
Olá!
Já saiu o sorteio do interativos, passa lá no http://sejainterativo.blogspot.com/2010/04/3-edicao-resultado.html !
ps. Eu que fiquei de te indicar um tema, vou conhecer seu blog com calma e pensar em alguma coisa legal, ok?
;)
Você é sensacional. Escreve muito bem!
Oi Tadeu, vi que você gosta de abordar alguns assuntos polêmicos e contemporaneos, então pensei que você poderia escrever sobre "aculturação" do povo brasileiro. Em que nível se dá a influência de outras culturas, principalmente norte-americana e européia, nos brasileiros. O quanto incorporamos os costumes, gostos e trejeitos. Qual o lado positivo e negativo desta conduta.
;)
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