terça-feira, 22 de setembro de 2009

A oficina da desinformação


Durante os primeiros anos do século XXI muito vem sendo discutido a respeito das medidas necessárias para se criar leitores que encontrem nos livros uma fonte de prazer e emoção. É válido admitir que a crescente propagação da internet como fonte de pesquisa e acesso a informação favoreceu para a considerável queda do interesse literário. Por isso, é preciso compreender que para recriar um modelo fundamental de leitores são necessárias ações políticas, culturais e comportamentais.

Nesse âmbito, é imprescindível destacar que a própria falta de leitores impede do ramo prosperar. Na era da informatização, o desaparecimento do público e a deficiência de políticas locais e nacionais de incentivo à leitura formam uma barreira intransponível. Tornam-se essenciais melhores políticas distributivas de livros, como o aumento do número de bibliotecas, permitindo o acesso homogêneo de toda a população.

No entanto, exigem-se nas escolas longas e cansativas leituras obrigatórias de alunos com baixa carga literária. Um obstáculo criou-se pela própria cultura, fornecedora de hábitos de consumo atrativos em contraste com os pesados livros de paginas amareladas. É fundamental compreendermos que a leitura torna-se um hábito a partir de quando nos faz rir, chorar e refletir, permitindo-nos estender nossa visão de mundo para algo único, pessoal.

É preciso ainda observar de que para muitos os livros são bens de consumo de luxo. Ler tornou-se uma atividade alternativa à televisão, favorecendo assim o encarecimento dos livros. É necessário proporcionar condições para a queda nos preços e reeducar a sociedade para a visão de que o livro é um produto de uso de excelente qualidade.

Fica perceptível, portanto, de que a difusão e absorção do hábito da leitura prevalecem como interesse geral. Permanecer no atual quadro daria margem à crescente miséria intelectual da sociedade. Por isso, ficamos a saber se os brasileiros se embelecerão através da falsa verdade do conhecimento prático ou do inconsciente gozo da leitura.

2 comentário:

Érica Ferro disse...

Redação 10!
Adorei.
Aliás, posta uma redação que esteja ruim, vai! =P

Concordo, cara.
Não tem como reclamar que a população não lê, se não há livros acessíveis a todos.
É necessário a criações de mais bibliotecas, sim, e também a queda dos preços dos livros nas livrarias.

Ah, nem tenho muito o que comentar. Você falou tudo, hehe.

"Ler tornou-se uma atividade alternativa à televisão, favorecendo assim o encarecimento dos livros. É necessário proporcionar condições para a queda nos preços e reeducar a sociedade para a visão de que o livro é um produto de uso de excelente qualidade."

Tadeu, você é ótimo! ;)
Beijo.

Jose Ramon Santana Vazquez disse...

Desde mis BLOGS:

--- HORAS ROTAS ---

y

--- AULA DE PAZ ----

quiero presentarme

en esta nueva apertura

del eminente otoño.

Tiempo que aprovecho

ahora para desear

un feliz reingreso en

la actividad diaria.

Así como INVITAROS

a mis BLOGS:

--- HORAS ROTAS ---

y

--- AULA DE PAZ ----

con el deseo de que

estos sean del agrado

personal.

Momentos para compartir

con un fuerte abrazo de

emociones, imaginación y

paz. Abiertos a la comunicación

siempre.


afectuosamente :
Devaneio






--- te sigo tu blog:
Devaneio ---





jose

ramon…

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